Avicultura brasileira: potencial para avançar no mercado internacional

Referência mundial na exportação de proteína animal, o Brasil avança na conquista de novos mercados internacionais, mas também tem grande potencial para melhorar o acesso comercial a países que já são consumidores.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, discutiu sobre como ganhar esses espaços, biosseguridade e projeções para a avicultura nacional, durante o primeiro bloco do 23º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), nesta terça-feira (4).
Santin salientou o momento desafiador para a avicultura mundial com a intensificação da gripe aviária.
“O Brasil continua livre da influenza aviária, enquanto todos os países vizinhos têm. A biosseguridade e o trabalho que nossos veterinários têm feito junto das empresas e do governo manteve nossos plantéis longe dessa doença”.
“Temos que celebrar isso, pois é uma vitória do Brasil não ter nenhum caso de influenza aviária. E caso a doença chegue aqui, nós também já estamos preparados para segregar e erradicar o foco”, reforçou Santin.
Diante do cenário sanitário global turbulento, o presidente da ABPA salientou que na condição de livre da gripe aviária, o Brasil deve aproveitar seu status para implementar novos acordos comerciais.
O país é o maior exportador mundial de carne de frango e o segundo maior produtor, com 35% de participação no mercado, e as projeções do setor mostram que é possível avançar ainda mais.