Cesta Básica sobe 3,11% em Sinop, ainda abaixo das grandes capitais

O custo da Cesta Básica em Sinop apresentou forte avanço em janeiro, passando a custar R$ 741,77, 3,11% em relação ao mês anterior.
Os dados foram divulgados pelo CISE (Centro de Informações Socioeconômicas), do curso de Ciências Econômicas juntamente, Unemat Sinop. O levantamento foi feito entre os dias 2 e 13 de fevereiro, tendo como referência os últimos 30 dias de atividade econômica.
Alguns itens registraram queda nos preços médios, como farinha (2,01%) e leite (0,87%). Em contrapartida, houve aumento em outros, como a batata (32,74%) e feijão (13,81%).
O aumento acompanhou a tendência de grandes capitais. Em São Paulo, a variação no valor da cesta básica foi de 4,25%; em Brasília, 6,27%; Curitiba, 4,16%; Campo Grande, 5,6%; e Goiânia, 6,18%.
Este foi, pelo menos, o quinto aumento consecutivo. Em setembro, a cesta básica custava R$ 696,37, aumentando para R$ 703,16 em outubro, R$ 709,42 em novembro e R$ 719,37 em dezembro.
“Percebe-se que o grupo Alimentação foi o que registrou maior aumento, com 1,52%. Já Transporte e Comunicação tiveram queda de 0,41% e 0,32%. Os demais apresentaram variações relavitavemente pequenas em relação a dezembro”, explica o economista Feliciano Azuaga.
Vale lembrar que Cesta Básica inclui todas as necessidades de uma família, não se referindo apenas à alimentação, mas também ao transporte, moradia, estudo, entre outros.
ÍNDICE DE CONFIANÇA EMPRESARIAL
No levantamento de informações para o Índice de Confiança Empresarial (ICE), em uma graduação que vai de zero (menos otimista) a 200 (mais otimista), apresentou recuo de 1,63%, 121 pontos, dois pontos abaixo do patamar do mês anterior.
“Esse resultado indica uma preocupação em relação às condições econômicas atuais por conta da safra 2023/24. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior o resultado apresentou um recuo de 3,20%, ainda pior”, destaca Azuaga.
No mês de fevereiro a avaliação da situação atual (IAE) apresentou um recuo de -1,82% no indicador geral. O indicador “Contratações” apresentou um recuo de -2,74%. O indicador de avaliação da expectativa futura (IEE) apresentou também um recuo. O indicador “Contratações” apresentou um avanço de 1,16%
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