Chuvas complicam ainda mais logística na região da MT-170

A situação presenciada na MT-170 (antiga BR-174) com os atoleiros não é de hoje. Contudo, relatos de produtores, caminhoneiros, entidades e moradores dos municípios da região Noroeste pelos quais ela corta são de que em 2023 está pior, diante das constantes chuvas.
O prejuízo econômico causado pela situação, conforme o gerente de Relações Institucionais da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Nilton Mesquita Junior, é difícil de mensurar.
“Ela já tem um problema que é para comprar insumos. Receber esses insumos é mais complicado, justamente por causa da logística. E, para você escoar a sua produção fica complicadíssimo, porque alguns caminhões estavam parados ali há quatro dias”, disse Mesquita.
Recentemente, a Acrimat realizou mais uma etapa do Acrimat em Ação 2023, e segundo o gerente da entidade um trecho da MT-170 foi percorrido.
A região Noroeste, pela qual a MT-170 passa, é uma região de cria. E, os impactos causados pelos atoleiros nos animais são muitos.
“Esse bezerro vai chegar na propriedade para ser terminado de uma maneira mais complicada. Ele vai passar por um estresse muito grande. Imagina um animal ficar dois, três dias parado, preso. Então, tudo isso gera um fator que a mensuração do prejuízo dessas pessoas é muito complicada”.
OUTRO LADO
Em nota, o Governo do Estado afirmou que as empresas contratadas para asfaltar a “MT-170/208/418, antiga BR-174, já estão mobilizadas e trabalhando na manutenção da rodovia localizada no noroeste mato-grossense”.
A MT-170/208/418 conta com 271,6 km de extensão e a obra de pavimentação está dividida em seis lotes.
O Poder Executivo, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT), frisou que “o trecho que será asfaltado liga os municípios de Castanheira e Colniza, passando por Juruena e Aripuanã (Passagem do Loreto)”.