MT terá produção de milho será quase 10% menor

A apreensão que tomava conta dos produtores rurais acabou por se confirmar em números. Nesta safra 2020/21, marcada pelo atraso expressivo do plantio – com pelo menos 45% das lavouras semeadas fora da janela ideal –, havia o risco de que o desempenho das plantações fosse fortemente impactado pela falta de chuvas.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revisou para baixo as estimativas para a safra que começou a ser colhida recentemente. Agora, a produtividade média prevista é de 93,8 sacas/hectare, um recuo de 7,62% na comparação com a projeção divulgada há um mês e de 13,96% em relação ao último ciclo.
Na prática, a diferença é de 15,22 sacas/hectare a menos que o volume colhido em média no ano passado. É o pior desempenho desde a temporada 2015/16, quando uma seca severa derrubou para 73,7 sacas/hectare a produtividade média dos milharais cultivados no estado.
Com a quebra expressiva, a produção total deve ficar em 32 milhões de toneladas, recuando 9,72% na comparação com a safra anterior, quando os agricultores colheram mais de 35,45 milhões de toneladas do cereal.