
OÁSIS DA AMAZÔNIA
Um Oásis cada vez mais real
O complexo náutico residencial nasce como símbolo de transformação e legado no coração da floresta. Inspirado nos melhores projetos urbanísticos do mundo, o Oásis da Amazônia une natureza preservada, lazer sofisticado e infraestrutura de alto padrão, com condomínios, resort e iate clube integrados à paisagem
Imagine um lugar onde a grandiosidade da natureza encontra a sofisticação da vida moderna. Onde cada espaço foi planejado para proporcionar bem-estar, segurança e contemplação. Esse lugar existe — e está ganhando forma no coração da floresta. O Oásis da Amazônia não é apenas um empreendimento: é um legado, uma experiência eterna idealizada pela Expand Empreendimentos.
Localizado no município de Cláudia, a aproximadamente 43 km de Sinop, o Oásis começou a surgir quando aproximadamente mil hectares da Fazenda Dona Ângela foram alagados, em 2019, em função da construção da Usina Hidrelétrica Sinop. Enquanto muitos dos produtores rurais do entorno ficaram preocupados com o risco de perderem as propriedades, Itamir e Carlos Trombetta preferiram ver a situação como um ‘presente de Deus’ e transformar aquela porção de água em um empreendimento que trará enorme desenvolvimento turístico e esportivo para a região.
“Na hora, a gente entendeu que aquilo era um presente de Deus. Em vez de lamentar, decidimos sonhar grande e criar algo que deixasse uma marca positiva para a região e para o futuro das nossas famílias”, afirma Itamir, sócio proprietário da Expand Empreendimentos.
Inspirado nos melhores projetos urbanísticos do mundo, o Oásis nasce como um complexo náutico residencial pensado para atravessar gerações. Com mais de 2,3 milhões de m², o empreendimento reúne em um só lugar natureza exuberante, conforto, tecnologia e oportunidades de lazer incomparáveis. Trata-se da maior e mais completa estrutura náutica integrada da região Norte de Mato Grosso, em uma das áreas mais bonitas e estratégicas da Amazônia.
“Nosso objetivo sempre foi criar um lugar que unisse o melhor da natureza com o melhor da engenharia, respeitando o bioma e entregando uma experiência de vida realmente única. Cada metro quadrado aqui carrega essa missão”, destaca Carlos, também sócio fundador do Oásis da Amazônia.
Nas palavras de seus idealizadores, o Oásis é “a materialização de um legado concebido para atravessar gerações”. E isso fica evidente em cada etapa da obra, em cada paisagem preservada e em cada solução pensada para integrar o ser humano ao ambiente natural de forma harmônica e duradoura. Ali, o verdadeiro espetáculo sempre esteve presente: nas águas que refletem o céu, na mata que respira o silêncio e no pôr do sol que emociona. O empreendimento apenas potencializa o que a natureza já oferece — com bom gosto, planejamento e visão de futuro.
O complexo está sendo executado com um masterplan de 10 anos e, atualmente, três frentes de obra estão em andamento: o Condomínio Praia Uatumã, o Resort Hotel e o Iate Clube Teles Pires.
O Condomínio Praia Uatumã, com 435 lotes residenciais de alto padrão, já está com as obras de infraestrutura praticamente finalizadas. Em julho de 2025, os primeiros proprietários poderão iniciar a construção de suas casas, e a entrega do condomínio Uatumã está prevista para dezembro do mesmo ano. O projeto inclui vias arborizadas, acesso controlado e uma área de lazer completa à beira do rio — com píer exclusivo, praia privativa, restaurante praiano, salão de festas, dois lagos artificiais, quiosques e opções de esporte e descanso. Além disso, o cliente do Uatumã foi contemplado com acesso livre a área de lazer do Wyndham Oásis Mato Grosso Resort, uma vantagem apenas desse condomínio. O condomínio Praia Uatumã está registrado sob o R1/8.026, já possuindo matriculas individualizadas de todos os lotes. Além disso, o empreendimento conta com Patrimônio de Afetação, contando com o que há de mais seguro juridicamente atualmente no Brasil.
Paralelamente, as obras do Resort Hotel também avançam. Sob a bandeira da Wyndham Hotels & Resorts, o hotel contará com bangalôs, suítes com vista para o rio, centro de eventos, spa e experiências gastronômicas valorizando ingredientes amazônicos. Atualmente, está em construção a área molhada com quase 4 mil m² de piscinas, todas já com a estrutura de concreto finalizada. A operação do hotel está prevista para iniciar em 2028, com cerca de 100 unidades habitacionais — representando 25% da capacidade total.
Outro pilar do complexo, o Iate Clube Teles Pires, que já está em funcionamento com infraestrutura para atender até 50 embarcações, incluindo lanchas, barcos de pesca e iates. O projeto também contempla 6 chalés voltados para o turismo de pesca esportiva, sendo que um deles já construído e disponível para locação. O modelo oferece estrutura para até seis pessoas, com embarcações e guias especializados, proporcionando uma experiência imersiva no Oásis da Amazônia.
“O Oásis é mais do que um conjunto de empreendimentos. É um movimento. É a construção de um destino que vai impactar economicamente, socialmente e culturalmente toda a região. Temos orgulho de fazer parte de algo que é maior do que nós”, explica a gestora da Expand, Rafaela Bazinski Trombetta Watanabe.
A mobilidade também é prioridade. A estrada municipal de acesso ao complexo já foi aberta e está cascalhada, com previsão de pavimentação até o fim de 2025, garantindo conforto e segurança aos visitantes. E, para quem chega pelo ar, uma pista de pouso para aeronaves de pequeno porte já está com a sub-base finalizada e apta para operação, enquanto aguarda a liberação formal da ANAC.
Um legado que já começou a se realizar
Mais do que um lugar para morar ou visitar, o Oásis da Amazônia é um símbolo de transformação. Ele mostra que é possível investir na Amazônia com responsabilidade, combinando desenvolvimento econômico com preservação ambiental e respeito às comunidades. O projeto está sendo implantado em fases, com obras já em andamento e investimentos sólidos. O masterplan urbano foi cuidadosamente desenhado para garantir que as etapas do empreendimento evoluam sem perder o equilíbrio entre infraestrutura e natureza.
Cada detalhe do projeto carrega a visão de legado da família Trombetta, não como algo estático ou simbólico, mas como um compromisso vivo e contínuo com o território. Um legado que se constrói com infraestrutura sólida, com integração ambiental, com respeito à cultura regional — e, principalmente, com pessoas.
“A gente sempre pensou no Oásis como um presente que queremos deixar não só para os nossos filhos e netos, mas para todos que acreditam no poder de transformar o território com consciência e beleza”, reforça Itamir. “O conceito de legado aqui está nos valores. Está na decisão de não explorar, mas conviver com a floresta. De não apenas construir, mas pertencer. Isso é o que torna o Oásis eterno”, completa Rafaela.
A região vive um momento de crescimento impulsionado por agronegócio, comércio e novos empreendimentos. O Oásis chega como um marco que reposiciona Cláudia e Sinop no mapa nacional. Ao atrair turismo de alto padrão, movimentar a economia e fortalecer infraestrutura, o complexo contribui para a construção de uma nova identidade urbana – uma identidade que honra o passado e olha o futuro com ousadia e propósito.
Como diz a campanha institucional: “O Oásis da Amazônia não é apenas um lugar. É um destino. É um legado. É eterno.” Essa “eternidade” é traduzida não apenas nas construções, mas nos valores — no lar que se constrói para moradores, nas memórias de visitantes e nas gerações que herdarão esse sonho coletivo.
O Oásis da Amazônia mostra que é possível sonhar grande — e transformar esse sonho em realidade, com equilíbrio, beleza e alma. Um refúgio atemporal, onde a natureza reina absoluta e incontestável.
TOTVS

Gigante da tecnologia inaugura unidade em Sinop
Base da TOTVS no Norte de Mato Grosso é a primeira em uma cidade com menos de 200 mil habitantes
Por regra, a TOTVS implanta uma unidade em cada capital e nas cidades com mais de 500 mil habitantes. Pela importância econômica de Sinop e seu entorno, a maior empresa de softwares de gestão do Brasil abriu uma exceção. Em fevereiro, a gigante da tecnologia inaugurou a sua unidade física em Sinop, localizada no bairro planejado Aquarela das Artes.
A solenidade contou com a presença de toda a equipe formada para operar na unidade, além das lideranças de todas as unidades TOTVS do eixo Mato Grosso, Rondônia e Acre. Participaram do ato o gestor de operações Ricardo Tanaka, que há mais de 20 anos atua na TOTVS Centro Norte, o vice-presidente da TOTVS nacional, Alexandre Apendino, o diretor de produtos para o agronegócio, Fabrício Orrigo, o diretor de canais Diogo Bandeira e o diretor executivo da TOTVS Centro Norte, J.Jonkel Magalhães Melo – que cortou a fita da solenidade junto com sua esposa Ana Paula, a filha Maria Paula e o filho Victor Magalhães. As bençãos ao novo negócio foram seladas com uma oração conduzida pelo padre da paróquia Santo Antônio, Roberto Gottardo.
Presente em 40 países, atendendo mais de 75 mil clientes e classificada como a 5ª maior do mundo em tecnologia para empresas, a TOTVS é líder absoluta em seu segmento (segundo avaliação da Fundação Getúlio Vargas), com um valor de mercado de R$ 20,7 bilhões (em 2023).
Durante a inauguração, Jonkel lembrou da sua trajetória no Norte de Mato Grosso, que remonta a década de 90, quando atendia empresas da região com seus softwares. Hoje, com a TOTVS, Jonkel fornece sistemas para mais de 550 empresas da região.
“Ter uma unidade em Sinop é um sonho antigo. Eu queria ter um ponto físico de atendimento nessa cidade desde 2018. A pandemia acabou adiando os planos, mas hoje esse desejo se concretizou. A TOTVS poderia esperar Sinop chegar a 500 mil habitantes para, então, implantar a unidade, mas ao invés disso decidiu vir antes, para ajudar a construir esse progresso e fazer parte dessa história”, declarou o diretor executivo da TOTVS Centro Norte.
O motivo de uma big tech desse porte se aninhar no interior de Mato Grosso reflete o modelo de atuação da TOTVS. A empresa busca a proximidade física com seus clientes, para se integrar na sociedade e compartilhar das mesmas visões daqueles que empreendem. “Atender e relacionar é o nosso DNA”, apontou Jonkel.
A visão é compartilhada pelo vice-presidente da companhia. Para Apendino, sistemas de gestão são uma jornada de longo prazo, uma relação longeva entre as empresas e os desenvolvedores das tecnologias que a suportam. “Em média os clientes da TOTVS permanecem com nossas tecnologias por 20 anos. É uma relação de construção e nesses casos a proximidade faz toda a diferença”, resumiu Apendino.
“Construção” é a palavra-chave. O vice-presidente acredita que as tecnologias desenvolvidas pela TOTVS têm capacidade de impactar positivamente toda a economia do Norte de Mato Grosso. Apendino lembra que um terço de todas as operações feitas na Bolsa de Valores (Brasil) rodam com sistemas TOTVS. Grandes players do país e do exterior gerenciam seus negócios com as soluções TOTVS. “Esses serviços agora estarão ainda mais próximos para quem empreende no Norte de Mato Grosso. Não apenas para os grandes, mas também para os pequenos e médios negócios, que vão encontrar na tecnologia TOTVS uma forma de otimizar seus resultados e crescer. O Brasil é feito de empresas médias e pequenas. Elas são cruciais para o bom cenário econômico e a TOTVS está pronta para atendê-las”, afirmou o vice-presidente.
Sobre a condição inusitada de abrir uma unidade em uma cidade com menos de 200 mil habitantes, Apendino disse estar seguro da decisão tomada pelo executivo regional. “Eu sou responsável por acompanhar todos os escritórios da TOTVS do Brasil e do mundo. Viajo para todos lugares e quando chego, a gente já tem uma noção da cidade, de como é o comportamento e o ambiente de negócios. Em Sinop eu cheguei e fiquei impressionado. Um aeroporto muito estruturado, com vários voos. A logística urbana, com largas avenidas e um traçado planejado, a limpeza e organização da cidade, a movimentação nos hotéis. Tudo saltou aos olhos. A TOTVS abre essa unidade de Sinop na hora certa e do jeito certo. Será uma grande matriz regional para esse pedaço tão rico do Mato Grosso”, avaliou Apendino, que considera esse o melhor momento na história da companhia. “Nunca crescemos tanto e estivemos tão prontos para crescer”, completou.
O QUE A TOTVS TRAZ?
TOTVS – que se pronuncia Tótus – vem do latim e significa “tudo e todos”. Nos últimos 5 anos, a empresa investiu aproximadamente R$ 3 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. Com sua matriz em São Paulo (SP), a TOTVS conta com uma equipe de mais de 10 mil colaboradores. Seu principal produto são os softwares de ERP (Enterprise Resource Planning – em português, Planejamento de Recursos Empresariais).
Sua tecnologia é modelada para atender 12 segmentos da economia nacional: Agronegócio, Logística, Manufatura, Distribuição, Varejo, Prestadores de Serviços, Educacional, Hotelaria, Jurídico, Construção, Saúde e Financial Services.
Em suma, a empresa tem soluções de tecnologia para atender todos os ramos da economia local. É claro que o Agronegócio é um ponto de interesse. Quem dirige o departamento da TOTVS especializado nos softwares para o setor produtivo é Fabrício Orrigo, que esteve na inauguração. Ele explica que dentro dos sistemas classificados como “vocacionados” - que são específicos para uma área de atuação, a TOTVS opera com 4 subsegmentos.
O primeiro é relacionado a gestão de negócios relacionados a bioenergia. Cerca de 60% das usinas de etanol do país rodam com sistema TOTVS. Através da tecnologia é possível fazer toda a gestão do negócio, desde o controle da produção da matéria prima até a venda final do combustível. A expertise é mais concentrada na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, mas a TOTVS já desenvolveu e operou modelos para a produção de etanol de milho.
O segundo subsegmento é o multicultivo. Nesse caso os softwares controlam a gestão em diferentes culturas, como soja, milho, café, algodão e outros. Da compra de insumos, passando pela avaliação de produtividade por talhão até a venda do produto. Tudo pode ser gerenciado. “O que faz a diferença nos sistemas da TOTVS é o conhecimento do negócio que está embarcado em nossas tecnologias”, ressaltou Orrigo.
O terceiro subsegmento opera de forma especializada empresas que fazem o beneficiamento e comercialização de produtos oriundos do agro, até a exportação. Por fim, a 4ª solução a disposição do Norte de Mato Grosso é o chamado “Varejo do Agro”, personalizado para atender quem vende e abastece o setor produtivo, para armazéns e cooperativas de produtores. “Os sistemas trazem todas as boas práticas de cada segmento de negócio, potencializando os resultados de quem produz”, apontou Orrigo.
Esses são os upgrades que a TOTVS traz para o Norte de Mato Grosso.
Já são clientes do grupo TOTVS na região o Grupo Machado de Supermercados, Todimo, Castrilon, Grupo Sinop, Agro Baggio, Agro Amazônia, Del Moro Supermercados, Imperador Embalagens, ABC Agrícola, Grupo Bom Futuro, Fazenda Nadiana, Grupo Rováris, Grupo GGF, WDP e ABC Agrícola.
O início das atividades da nova unidade foi marcado com um grande evento voltado aos clientes. Alexandre Apendino e Fabrício Orrigo palestraram abordando o tema “Inteligência Artificial no Agronegócio”. Os executivos também trouxeram um case de negócios de um cliente TOTVS, a Cooperfibra, uma cooperativa de Campo Verde (MT), que atua na produção e industrialização do algodão, que figura entre as 10 maiores do mundo no segmento.
AGRONORTENA

Tecnologia e inovação que impulsionam a pecuária
A Agronortena Nutrição Animal aposta em pesquisa e soluções personalizadas para atender às demandas dos pecuaristas em Mato Grosso e Sul do Pará
A inovação e o olhar atento às necessidades dos pecuaristas têm transformado a Agronortena Nutrição Animal, do Grupo Melozzi, em uma referência no mercado de nutrição bovina em Mato Grosso e no Pará – fruto de investimento em pesquisa e tecnologia de ponta.
Desde sua fundação, em 2008, a empresa vem ampliando sua atuação e fortalecendo sua presença em um setor cada vez mais competitivo. No início, os produtores vizinhos à indústria se tornaram os primeiros compradores dos produtos da Agronortena. Como lembra o gerente executivo Ricardo Mello, que acumula 20 anos de experiência no grupo, a empresa ganhou corpo quando começou a ter clientes fixos, especialmente de Tabaporã. Aos poucos, expandiu a marca para propriedades em Alta Floresta, Colider, Juara, entre outras.
A Agronortena nasceu com o objetivo de atender especialmente as demandas internas do Grupo Melozzi. Ricardo Mello, que na época trabalhava na administração das fazendas do grupo, viu uma oportunidade de construir algo novo e desafiador. “Começamos do zero, ainda sem sistema, com uma estrutura pequena e poucos funcionários. O que tínhamos era vontade de crescer e fazer a diferença”, recorda.
Esse desejo de transformação logo se traduziu em investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento. Ricardo ressalta que, desde o início, a Agronortena buscou incorporar tecnologias inovadoras em seus processos e produtos. Um exemplo marcante é a criação da linha premium Linha Top.
“Percebemos que o mercado carecia de soluções mais eficazes, e isso nos motivou a apostar em inovação. Hoje, o Top Cria é amplamente reconhecido por aumentar a produtividade e a saúde dos rebanhos”, explica. No portfólio da Agronortena, fazem parte da Linha Top: Creep, Mais, Recria Mais, Recria, Cria Mais e Cria.
Um case de sucesso da Agronortena é do pecuarista Daniel Trevisan, cuja propriedade está em Castelo dos Sonhos, distrito localizado a 440 km de Sinop. “Ele vinha sofrendo com ‘peladeira’ (sarna bovina), e a partir do momento que passou a utilizar a Top Cria, não teve mais problemas. Estamos atendendo-o há 4 anos”, comenta Mello.
O centro de desenvolvimento de pesquisas da Agronortena ganhou ainda mais protagonismo nos últimos anos quando a empresa desenvolveu a Linha núcleo Total, cujo produto revolucionou o confinamento de bovinos ao eliminar a necessidade de material volumoso, como é o caso da silagem. Ricardo Mello conta que esse projeto foi um dos maiores desafios enfrentados pela Agronortena. “Foram mais de dois anos de estudos e testes rigorosos até chegarmos ao produto final. A ideia era ousada, mas tínhamos certeza de que atenderia uma demanda crescente no mercado. Hoje, vemos os resultados positivos no campo, o que reforça nossa crença na importância da pesquisa”, afirma.
PRODUTO CERTO PARA CADA NECESSIDADE
A capacidade de inovar também está presente na forma como a Agronortena lida com as necessidades regionais dos pecuaristas. Para o gerente executivo, entender as peculiaridades de cada mercado é essencial para oferecer soluções personalizadas. Ele cita a expansão da empresa para o Sul do Pará, a partir de 2018, como um exemplo bem-sucedido dessa abordagem.
“Quando começamos a atender Castelo dos Sonhos, percebemos que os pecuaristas daquela região enfrentavam desafios específicos. Por isso, passamos a entender as necessidades deles e oferecer os produtos e serviços para cada situação. Isso nos permitiu conquistar a confiança dos produtores locais e expandir”, detalha. A Agronortena ‘esticou’ a linha do atendimento até chegar em Novo Progresso.
Outro ponto destacado por Ricardo é a importância de estar próximo dos clientes. Ele explica que a venda consultiva, que inclui visitas frequentes às propriedades e acompanhamento técnico, cria uma relação de confiança e gera rentabilidade. “Não é só vender; é entender as necessidades do pecuarista e oferecer soluções que realmente façam a diferença. Essa proximidade também nos permite identificar novas demandas e direcionar nossos esforços de pesquisa para atendê-las”, pontua.
A Agronortena cresceu significativamente nos últimos anos, superando metas e ampliando sua capacidade produtiva. Atualmente, a indústria localizada na Fazenda Cabana, em Sorriso, opera com uma produção de 140 toneladas por dia, atendendo um raio de aproximadamente mil km – desde a Baixada Cuiabana até municípios e distritos no Sul do Pará. Mello atribui esse crescimento à combinação de inovação, investimentos em infraestrutura e uma equipe qualificada. “Hoje, contamos com 40 colaboradores, entre técnicos e especialistas, que ajudam a manter nosso padrão de excelência. E não paramos de investir. Todo fim de ano, dedicamos cerca de 20 dias para melhorias na indústria”, explica.
Ricardo também destaca que o compromisso com a inovação vai além da criação de novos produtos. Para ele, a pesquisa é uma ferramenta estratégica para garantir a sustentabilidade do setor. “Acreditamos que a ciência pode ajudar a resolver os grandes desafios da pecuária, desde a melhoria da nutrição animal até a redução do impacto ambiental. Por isso, continuaremos investindo em conhecimento e trabalhando lado a lado com os pecuaristas para construir um futuro melhor para o agronegócio”, afirma.
Para o futuro, o gerente executivo enxerga um cenário promissor para a pecuária brasileira, especialmente em Mato Grosso e no Pará. Ele acredita que o setor está entrando em um novo ciclo de crescimento, impulsionado pela alta do mercado e pela busca por tecnologias mais eficientes. “A pecuária está se destacando no agronegócio, e a Agronortena quer ser protagonista nesse movimento. Nosso objetivo é continuar investindo em pesquisa, desenvolvendo produtos que atendam às necessidades do campo e expandindo nossa atuação”, conclui.
A história da Agronortena reflete não apenas o potencial da pecuária no Brasil, mas também a importância de unir tradição, tecnologia e pesquisa para enfrentar os desafios de um mercado em constante evolução. O trabalho liderado por Ricardo Mello é um exemplo de como a inovação pode transformar a realidade do campo, beneficiando tanto os produtores quanto toda a cadeia produtiva.
SINOP EM TRANSFORMAÇÃO

Crescendo para cima e para os lados
Verdadeiro canteiro de obras, Sinop consolida seu papel estratégico para diversos municípios do Norte de Mato Grosso e Sul do Pará, impulsionando o desenvolvimento regional, atraindo indústrias e fomentando diversas atividades comerciais
Quem chega a Sinop se surpreende com a variedade de atividades econômicas que a cidade oferece. A Capital do Nortão se tornou ao longo das últimas duas décadas polo regional para mais de 40 municípios, localizados ao seu redor em Mato Grosso e também para localidades no Sul do Pará.
Com mais de 216 mil habitantes, conforme estimativa atualizada ano passado pelo Censo/2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a quarta maior força econômica do estado vivencia um ‘boom’ na construção civil, especialmente na verticalização, favorecida pelo Novo Plano Diretor, aprovado em 2024.
De acordo com a Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação, em torno de 100 novos prédios (a partir de 12 pavimentos) deverão povoar a paisagem aérea de Sinop. São construções em fase final de obras, ou que estão nos serviços de fundação, e até mesmo projetos que foram protocolados e estão passando pelos trâmites. Os investimentos advêm de grandes players do mercado local e de outros estados, como Minas Gerais, Bahia e Santa Catarina, onde estão já estão habituadas a grandes edificações
O crescimento vem na horizontal também. Loteadoras, incorporadoras e empreendedoras abrem novos bairros, nos quatro cantos da cidade, para atender públicos diversos. Condomínios fechados visam elites, enquanto residenciais atendem faixas habitacionais menos favorecidas.
Sob a liderança do prefeito Roberto Dorner, eleito para o segundo mandato consecutivo, a cidade tem avançado em infraestrutura, saúde, educação e logística, atraindo indústrias e gerando oportunidades que vão além de seus limites.
Dorner fez um balanço do primeiro mandato, marcado por desafios administrativos. “Conseguimos desenvolver projetos, como [a pavimentação asfáltica das] estradas Nanci, Ângela e Adalgisa. Também construímos escolas e creches, além de obras importantes como a UBS Menino Jesus e o CEU (Centro Educacional Unificado), que estão em fase final de conclusão”, destacou. O trabalho de base pavimentou o caminho para novas ações em prol do crescimento da cidade. Agora, uma das prioridades do segundo mandato é a entrega do novo Hospital Municipal, um marco para a saúde regional.
O papel estratégico de Sinop no agronegócio e na indústria é evidente. Localizada em uma posição privilegiada, a cidade é um ponto de integração para cadeias produtivas que abrangem Mato Grosso e Pará. Para se ter uma ideia, em 2023, ranking divulgado pela consultoria Urban Systems e publicado com exclusividade pela Revista Exame com as 100 maiores cidades brasileiras, apontou Sinop como a 4ª melhor do Brasil para fazer negócios no comércio. No ano seguinte, a cidade figurou nos quesitos Indústria (83ª) e Agropecuário (36ª).
“Oferecemos incentivos para atrair indústrias, como no caso da Inpasa, que dobrou sua capacidade de produção. Sinop é peça-chave para o crescimento do estado”, afirmou o prefeito.
Mas não são apenas as grandes marcas que ampliam seus negócios na cidade. De acordo com a Jucemat (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso), 6.524 empresas de micro e pequeno porte abriram suas portas em 2024. O crescimento do empreendedorismo reflete a força do setor privado em diversas áreas, como comércio, construção civil e alimentação.
Micro e pequenas empresas têm desempenhado um papel central, mostrando a vitalidade econômica e a capacidade de inovação do estado, especialmente nos polos urbanos e do agro. “Isso demonstra que Sinop dá a oportunidade para todos crescerem, desde aqueles que estão na informalidade às grandes exportadoras”, disse o prefeito.
Dados do Ministério da Economia apontam que, somente de janeiro a novembro de 2024, as indústrias do agronegócio e madeireiras de Sinop movimentaram mais de 1,424 bilhão de dólares em negócios com diversos países, entre eles China, Espanha, Holanda, Turquia, Argélia e Egito. No estado, o município figura na 3ª posição (atrás apenas de Rondonópolis e Sorriso), e em nível nacional, na 40ª posição entre os maiores exportadores, demonstrando o crescimento e desenvolvimento constante da produção.
LOGÍSTICA
Além disso, obras como o prolongamento da Avenida André Maggi, a duplicação da BR-163 e a construção de 6 viadutos reforçam o compromisso com a infraestrutura. “Essas obras de infraestrutura logística vão trazer um enorme desenvolvimento para nossa cidade. O trecho da rodovia entre Sinop e Cuiabá ainda registra um alto índice de acidentes e vítimas fatais, e muitos ainda a chamam de ‘corredor da morte’. Essa duplicação vai garantir segurança para quem trafega, desde os caminhoneiros até prestadores de serviços e viajantes”.
No final de 2024, o Governo do Estado entregou um trecho duplicado entre Nova Mutum e o Posto Gil, e também já iniciou as obras entre Sinop e Sorriso, graças ao empenho dos prefeitos das principais cidades do Nortão. “Em pouco tempo, talvez 3 anos no máximo, esse trecho já esteja concluído. Para nós, oferece melhor trafegabilidade. Também serão construídos 6 viadutos, que vão destravar a passagem de um lado para o outro da cidade, facilitando a circulação e melhorando os acessos à cidade”.
Dorner tem razão. Hoje, somente dois viadutos existem para a passagem de um lado para o outro da cidade de maneira segura. Os demais acessos são feitos em retornos em nível na rodovia. Por isso, a cobrança de Dorner e outros prefeitos surtiu resultado. No primeiro semestre de 2025 (com prazo estimado de 24 meses), a concessionária Nova Rota do Oeste deu início às obras dos dispositivos ‘diamante’ nos seguintes pontos: 1) entroncamento com a MT-140/Santa Carmem (km 831); 2) entroncamento com a Avenida Foz do Iguaçu (km 833); 3) entroncamento das avenidas Integração e Jonas Pinheiro (km 839) - todos esses com obras em execução durante a finalização desta edição.
Há ainda mais 3 viadutos: 4) entroncamento com a MT-438, que conecta ao município de Vera (km 812); 5) entroncamento com a MT-423, que conecta ao município de Cláudia (km 844); e 6) entroncamento com a MT-220 (km 854).
Além dessas obras, a Nova Rota inclui no pacote de obras a duplicação de dois segmentos distintos da BR-163: 1) entre a MT-438 (Km 812) e o bairro Alto da Glória (km 822); e 2) após a travessia urbana de Sinop, do km 839 ao Camping Club (km 855), totalizando 26 km de nova pista. Também será feita a recuperação da travessia urbana do município, do bairro Alto da Glória (km 818) ao novo viaduto da Avenida Jonas Pinheiro (km 839).
“É importante que a população entenda os benefícios da obra, porque vai causar, sim, um certo transtorno. Mas toda cidade que passa por crescimento enfrenta isso. E com Sinop não será diferente. A cidade é cortada pela BR-163, e muitos serviços estão em lados diferentes. As primeiras duas, três décadas foram marcadas por um movimento menos intenso e as travessias em nível eram aceitáveis, mas não dá mais para viver com a intensidade de agora. Temos 42 km de perímetro urbano”, explica o prefeito.
O setor aéreo se destaca em Sinop graças à construção do Novo Terminal, inaugurado em março de 2024. Construído pela concessionária Centro-Oeste Airports, o novo espaço é quase 300% maior que o anterior, garantindo muito mais conforto, segurança e comodidade para todos os seus usuários. O Aeroporto de Sinop foi inaugurado em 2008 e teve seu contrato de concessão assinado em 2019. A partir de então, passou a ser administrado pela COA.
“O Novo Terminal é mais um passo importante para a COA, que passa a oferecer uma nova experiência de viagem para os passageiros dessa grande cidade do Centro-Oeste e uma estrutura mais qualificada para o transporte de cargas, contribuindo para a geração de negócios, que impulsionam a economia local”, avaliou o Chefe do Executivo. As três grandes aéreas – Azul, Latam e GOL – operam diariamente voos para Cuiabá, Brasília/DF, São Paulo/Guarulhos e São Paulo/Campinas.
Outro projeto de impacto é a EF-170, a Ferrovia Ferrogrão, que ligará Sinop ao porto de Miritituba, no Pará. Para Dorner, a obra representa uma revolução logística para a região, reduzindo custos de transporte e impulsionando as exportações. “Estamos sempre cobrando, junto a deputados e senadores, para que esse projeto saia do papel. É um sonho que vai destravar a economia local. A Ferrogrão vai baratear o frete, reduzindo o movimento no trecho norte da BR-163, reduzindo inclusive a quantidade de caminhões transitando pela rodovia”, pontuou.
Além da logística, o turismo tem ganhado espaço em Sinop, com iniciativas como o retorno das atividades na Praia do Cortado e as festividades que atraem visitantes de cidades vizinhas, como o aniversário da cidade e o Natal Luz.
O município integra o Portal do Agronegócio (classificação atribuída pelo Ministério do Turismo), que permite ao Poder Público identificar as potencialidades das cidades neste nicho e estruturar a promoção do turismo, investimentos e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico e social.
Dorner reforçou a importância de articulação política entre os prefeitos da região. “Vou chamar os prefeitos do Nortão e também do Sul do Pará para nos unirmos. Juntos, somos mais fortes. Precisamos reivindicar melhorias em infraestrutura, educação e saúde, que atendam a todos”, disse, destacando a necessidade de uma visão integrada para o desenvolvimento regional.
Com um olhar voltado para o futuro, Sinop se consolida como uma cidade estratégica, conectando desenvolvimento econômico e qualidade de vida. Nos últimos 15 anos, dobrou de tamanho. Sinop completou 50 anos em 2024 com cara de cidade grande, com um aeroporto estruturado e conectado aos principais terminais do país, hospitais públicos e uma rede de saúde ampla, diversas instituições de ensino públicas e privadas e um plano de saneamento muito bem programado.
Seja quem chegou há 50 anos ou há 50 dias, Sinop é o saldo de uma cooperação coletiva que cresce ao permitir que cada um ocupe seu lugar. A força de seu povo e a liderança visionária prometem ampliar ainda mais seu impacto, fortalecendo não só o Mato Grosso, mas todo o Arco Norte do país.
BASE DO FUTURO
Instituições de ensino superior, públicas e privadas, com estruturas de ponta e uma ampla lista de cursos, das profissões mais elementares até as mais prestigiadas, fazem de Sinop um sólido polo de Educação. A cidade que despertou sua vocação de ensinar aprendeu o poder de atração da educação.
Hoje, estudantes de diferentes lugares do país procuram o município pelos seus cursos. Famílias de cidades menores mudam os planos de vida para que os filhos tenham acesso a uma boa educação. Empresas planejam investimentos, seguras da mão de obra especializada que encontrarão na cidade. A estrutura de educação instalada na cidade cobre da creche ao doutorado, no ensino público ou privado.
Sinop possui mais de 80 escolas que atendem à educação infantil, ensino fundamental e médio. Destas, pelo menos 45 são municipais, 20 estaduais e uma federal, o IFMT, que oferece ensino médio em tempo integral com formação técnica. A educação pública se destaca com a Escola Militar Tiradentes e a Escola Estadual Cleufa Hubner, com nota de 7,1 no último Ideb, a 4ª melhor do estado.
A rede municipal tem escolas climatizadas, com prédios novos e uma política de distribuição de material pedagógico, como kits escolares com uniforme e materiais de apoio desde 2017. Na rede privada, são 18 instituições que oferecem do ensino infantil ao médio.
O município é um polo educacional superior, com 5 instituições de ensino presenciais, oferecendo 70 cursos presenciais, e uma população acadêmica superior a 15 mil estudantes. A cidade abriga duas universidades públicas – Unemat e UFMT –, além de instituições privadas como a Fasipe, que se tornou um centro universitário em 2019, com mais de 6,5 mil acadêmicos.
A Unemat chegou a Sinop em 1990, com o curso de Pedagogia e, atualmente, oferece 14 cursos de graduação, além de mestrado. A UFMT, que iniciou suas atividades em 2006, atende mais de 3 mil alunos de graduação e 190 de pós-graduação.
A cidade, com sua forte estrutura de ensino, consolidou-se como um centro educacional, impactando a economia local e atraindo estudantes de todo o estado e até de outras regiões, o que impulsiona o crescimento da população e da economia.
CUIDANDO DA SAÚDE
Sinop se consolidou como um polo de saúde no Norte de Mato Grosso, com uma infraestrutura robusta que não atende apenas à população local, mas também de outras regiões. A cidade tem uma média impressionante de um estabelecimento de saúde para cada 253 habitantes, um reflexo do crescimento constante e da demanda crescente pelo setor. Sua rede de saúde é abrangente, contando com clínicas, hospitais, unidades básicas de saúde e instituições filantrópicas, tanto públicas quanto privadas.
Esse cenário de crescimento é complementado pela expansão contínua da infraestrutura de saúde na cidade. Novas unidades de atendimento estão sendo erguidas, como o Hospital Municipal, e serviços de alta complexidade implantados, com destaque para o Hospital Santo Antônio e o Hospital de Amor. Esses dois exemplares de colaboração entre os setores público e privado são fundamentais para a oferta de cuidados médicos de ponta na cidade. Além disso, as unidades móveis do Hospital de Amor, que oferecem serviços de diagnóstico precoce de câncer, têm se tornado um recurso importante para atender cidades vizinhas, levando atendimento de qualidade onde ele é mais necessário.
Levantamento da Fator MT aponta que a estrutura de saúde também comporta aproximadamente mais de 600 estabelecimentos ativos, pelo menos 220 consultórios individuais e 300 clínicas, laboratórios, ambulatórios e hospitais privados.
Sinop não se limita a concentrar uma grande quantidade de estabelecimentos de saúde, mas vai além ao fomentar a colaboração entre os setores público, privado e filantrópico. Essa união tem sido crucial para garantir um atendimento médico de qualidade e acessível à população. O contínuo crescimento da área, com novos investimentos, como a construção de um novo hospital municipal, reforça o compromisso de Sinop em se manter como uma referência em saúde no estado.
FORÇA NO CAMPO
Sinop se destaca como um dos principais polos do agronegócio em Mato Grosso, impulsionado por uma produção robusta de grãos e um setor pecuário diversificado. Os dados mais recentes apontam que a área de plantio no município alcança 295 mil hectares, refletindo a expansão da agricultura de alta produtividade. A colheita anual atinge a marca de 20,3 milhões de sacas, consolidando Sinop como um dos grandes fornecedores de commodities agrícolas do estado.
A pecuária também tem presença significativa. O rebanho bovino soma 56.195 cabeças, enquanto a suinocultura conta com cerca de 30 mil animais. A avicultura, por sua vez, apresenta uma expressiva produção, com um plantel de aproximadamente 1,5 milhão de frangos. Esse desempenho é resultado de investimentos em tecnologia, técnicas de manejo avançadas e uma cadeia produtiva integrada, que envolve produtores rurais, cooperativas e agroindústrias.
“Sabemos que nosso estado é muito produtivo, e Sinop, em localização estratégica, é peça-chave também ao desenvolver sua agropecuária”, citou Roberto Dorner.
Com infraestrutura logística em constante aprimoramento e um ecossistema econômico favorável, Sinop segue atraindo investimentos e consolidando sua posição como um dos motores econômicos do Nortão também no agro.
VOCAÇÃO INDUSTRIAL
O avanço industrial da cidade tem sido impulsionado pela sua forte vocação agropecuária, resultando na expansão de setores como a produção de biocombustíveis, o processamento de alimentos e até mesmo a indústria madeireira, que se reinventou e ainda se mantém ativa e participativa na economia local.
Entre os grandes destaques está a Inpasa, que após passar por duas ampliações, viu sua unidade local se tornar, em 2024, a maior biorrefinaria do mundo, com capacidade de produção de 6 milhões de litros de etanol por dia, processando cerca de 4,6 milhões de toneladas de milho de segunda safra. Somado a isso, uma produção de 1 milhão de toneladas de DDGS (proteína de alto valor agregado), 105 mil toneladas de óleo e 804,1 GWh de bioeletricidade.
Além do setor de biocombustíveis, Sinop abriga indústrias de beneficiamento de grãos, frigoríficos e fábricas de ração animal, que transformam a matéria-prima local em produtos de alto valor agregado. O distrito industrial da cidade continua se expandindo, atraindo novos empreendimentos e fortalecendo a economia local.
“Para atrair ainda mais indústrias, nós oferecemos benefícios que serão compensados mais adiante. Nós demos nossa contrapartida para que elas realmente se fixassem aqui, movimentando a economia de diversas formas, desde a implantação até o pleno funcionamento”, completa o prefeito.
A sinergia entre agro e indústria cria um ciclo virtuoso, onde a produção agropecuária abastece diretamente a cadeia industrial, gerando emprego e renda. O avanço da infraestrutura, aliado à presença de instituições de ensino e pesquisa, contribui para a qualificação da mão de obra e para a adoção de inovações tecnológicas, tornando Sinop um dos principais eixos de desenvolvimento industrial do estado.
ITAÚBA - MATO GROSSO

Muito além da Capital da Castanha
Com qualidade de vida, segurança e economia em expansão, Itaúba se firma como um polo de oportunidades no Norte de Mato Grosso
A cidade de Itaúba, localizada às margens da BR-163, a cerca de 600 km de Cuiabá, carrega no nome o símbolo da floresta e no apelido uma vocação: é conhecida como a Capital da Castanha. O fruto típico da Amazônia é produzido, beneficiado e comercializado no próprio município, movimentando a economia e ajudando a preservar a biodiversidade regional. Não por acaso, o Vale da Castanha, uma área dedicada à proteção das castanheiras, é um dos principais cartões-postais da cidade.
Com pouco mais de 6 mil habitantes, Itaúba é um município acolhedor, tranquilo e organizado. A segurança é um dos seus diferenciais: os índices de criminalidade são baixos, reflexo da atuação integrada das forças de segurança e da participação ativa da comunidade.
A infraestrutura urbana é outro destaque. Quase 90% das ruas do perímetro urbano são asfaltadas, com rede de drenagem e iluminação pública. O município também se prepara para crescer: há ampla oferta de áreas para construção residencial e empresarial, além de incentivos para novos investidores.
A economia local é diversificada. A castanha-do-pará é protagonista, mas divide espaço com a agricultura em expansão – com cerca de 100 mil hectares plantados e potencial para dobrar essa área nos próximos anos –, além da pecuária, com mais de 107 mil cabeças de gado. A indústria madeireira legalizada também mantém forte presença, operando com planos de manejo sustentáveis e gerando centenas de empregos diretos e indiretos.
O turismo é uma fronteira em crescimento. Itaúba aposta no turismo de pesca, impulsionado pelas belezas do Rio Teles Pires. Pousadas, com a intenção de fisgar a oportunidade de desenvolvimento do turismo de pesca no município, montaram estruturas confortáveis para receber os aventureiros da pesca. Além disso, a estrutura também contribui para atender a um público interessado no turismo religioso, por meio do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, que atrai milhares de romeiros todos os anos, especialmente em outubro, durante a maior festa do gênero no estado.
Investimentos em infraestrutura logística também colocam Itaúba no radar do desenvolvimento regional. A futura ponte sobre o Rio Teles Pires e a possível inclusão do município na rota da Ferrogrão prometem facilitar o escoamento da produção até os portos de Miritituba (PA). A concessão da BR-163, com a instalação de um posto de pedágio na região, também deve gerar empregos e impulsionar a arrecadação.
Entre a floresta e o futuro, Itaúba mostra que é possível crescer com equilíbrio, valorizando a natureza e cuidando das pessoas. Uma cidade que preserva suas raízes, aposta no trabalho e convida o Brasil a conhecer seu potencial.
NOVA SANTA HELENA - MATO GROSSO

Pequena no tamanho, gigante em vocação
Ponto estratégico da BR-163, cidade aposta na força da agricultura familiar, na pecuária e no cultivo do guaraná para crescer com identidade e equilíbrio
Localizada no km 935 da BR-163, a pouco mais de 620 quilômetros de Cuiabá, Nova Santa Helena é passagem obrigatória para quem atravessa o Norte de Mato Grosso. Pequena no tamanho, com pouco mais de 4,4 mil habitantes, mas gigante em vocação, é um município que alia tradição, trabalho e cuidado com as pessoas.
Colonizada no fim da década de 1970, a cidade nasceu sob a proteção de sua padroeira, Santa Helena. Primeiro como distrito, depois emancipada em 1998, Nova Santa Helena carrega no nome o espírito de renovação e a força de sua gente.
A localização estratégica – entre municípios importantes como Itaúba e Cláudia – fez com que a cidade se tornasse referência na região. A economia gira em torno da pecuária de leite e de corte, mas quem vive por lá sabe: a agricultura familiar é o coração da produção local. São pequenas propriedades que abastecem a cidade e movimentam feiras, mercados e a merenda escolar.
Outro destaque é o cultivo do guaraná, presente em um dos distritos do município. A cultura, típica da Amazônia, vem ganhando espaço como alternativa viável e sustentável para diversificar a produção agrícola e agregar valor à economia.
Com pouco mais de 2,8 mil veículos em circulação, Nova Santa Helena é organizada, tranquila e segura. A cidade cresce sem perder sua essência: o jeito acolhedor do interior, a relação próxima entre o poder público e a população, e a busca constante por qualidade de vida.
Entre as pastagens, plantações e o vai-e-vem constante da BR-163, Nova Santa Helena mostra que sabe onde quer chegar. Um município pequeno no mapa, mas grande em possibilidades.
TERRA NOVA DO NORTE - MATO GROSSO
Terra nova e fértil
Terra Nova do Norte continua a crescer, mostrando-se cada vez mais próspero, centrado na agricultura e na pecuária, mas com um olhar atento à cultura e ao bem-estar de sua população
Terra Nova do Norte, fundada em 19 de dezembro de 1978, é um município que, desde sua origem, esteve marcado pelo espírito de pioneirismo e pela busca de novas oportunidades em terras férteis. Situada em uma região estratégica, ao longo da rodovia BR-163, a cidade cresceu com o esforço de migrantes, muitos deles vindos do Rio Grande do Sul, que buscavam uma nova vida, longe das terras indígenas do sul do Brasil. O nome da cidade reflete essa ideia de "nova terra", uma promessa de prosperidade em meio às dificuldades de adaptação e construção da infraestrutura da região.
A primeira fase de colonização foi desafiadora, com a falta de infraestrutura básica e o isolamento da região. A agricultura de subsistência foi a base das primeiras famílias, que cultivaram arroz, milho, feijão e mandioca. A chegada do ouro, contudo, gerou instabilidade, com o garimpo desmantelando a jovem estrutura colonizadora e a malária dizimando muitas famílias, que, por fim, retornaram ao sul. No entanto, a resistência de novos colonos foi vital para o crescimento do município.
A luta pela organização e estruturação de Terra Nova do Norte culminou com sua emancipação em 13 de maio de 1986, e sua instalação em 10 de janeiro de 1987. O primeiro prefeito, Fernando Barros, e sua equipe de vereadores, estabeleceram as bases para o desenvolvimento municipal. A cidade começou a receber investimentos em infraestrutura e, com o tempo, sua economia se consolidou com a introdução de culturas comerciais e a expansão da pecuária de corte.
A agricultura, com destaque para a soja, milho, feijão e hortifrúti, é a principal fonte econômica da cidade. A pecuária também se expandiu, com a criação de gado de corte e leiteiro, impulsionando o mercado local e regional. Além disso, o município de Terra Nova do Norte está se destacando pela diversidade de suas atividades agrícolas e sua crescente importância no cenário agrícola de Mato Grosso.
O crescimento da cidade também se reflete em sua infraestrutura de saúde e educação, com a criação de hospitais e unidades básicas de saúde, além de escolas para garantir o acesso à educação de qualidade. O município ainda é uma referência no setor cultural e esportivo, com destaque para práticas como futebol, rodeio, motocross, e eventos automobilísticos como o “arrancadão”.
O turismo em Terra Nova do Norte é promissor, com destinos como o Balneário Parque Florestal Sítio do Padre e o Malibu Parque, que oferecem lazer e entretenimento em meio à natureza. A cidade, localizada em uma região de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, tem um ecossistema privilegiado, com rios e paisagens que atraem turistas para atividades como pesca esportiva.
Com uma população de 10.641 habitantes e uma frota de 9.366 veículos, Terra Nova do Norte continua a crescer, mostrando-se cada vez mais como um município próspero, centrado na agricultura e na pecuária, mas com um olhar atento à cultura e ao bem-estar da sua população.